Hoje, os consumidores utilizam cada vez mais os websites das empresas para se decidirem na aquisição de um serviço ou produto e, por esse motivo, um mau website, sem graça e aborrecido, pode prejudicar o sucesso do negócio.
É interessante a conclusão a que chegou a BrightLocal.com na pesquisa que realizou, afirmando que 34% dos consumidores acreditam que empresas ou organizações credíveis têm um bom website e, ao confirmarem isso, estão mais propensos a confiar nos seus serviços e produtos. É um número impressionante e, por isso, não pode descurar a sua presença na internet, pois ela está, proporcionalmente, ligada à credibilidade que os seus clientes, atuais e futuros, depositam no seu negócio.
Então, se deseja que o seu website seja relevante e tenha boa reputação, há algumas coisas a que tem de estar atendo e evitá-las, tais como:
Negligenciar o visitante: Se negligência as necessidades ou dúvidas dos seus visitantes, está a empurrá-los, diretamente, para os braços da concorrência. Quando alguém visita o seu website em busca de algo e não encontra, irá deixá-lo e dificilmente retornará. Ou então, quando o seu website não é capaz de orientar o visitante para uma determinada ação, fará com que ele se distraia e adie a sua decisão para mais tarde ou nunca entre em contacto consigo.
Não aparecer nos resultados de busca ou aparecer em posições muito inferiores: hoje, um website tem de ser capaz de fornecer/conter conteúdos informativos, relevantes e credíveis, como conteúdos institucionais. Esses conteúdos informativos são fundamentais para aumentar a sua exposição nos motores de busca; um bom domínio e links externos também ajudam a que surjam nos primeiros resultados das pesquisas. É aqui que está a grande competição, hoje, pois se o website não aparece nos primeiros resultados de pesquisa pode nunca ser visitado.
Má reputação: Se os seus conteúdos estão desatualizados e a informação que dispõe é de má qualidade, isso criará nos visitantes a sensação de que a empresa / organização não é credível; ou se o seu website é difícil de navegar, pouco amigável e confuso, irá afastar os visitantes que não querem perder tempo a navegar em busca de algo; se o seu website não fornece meios simples de comunicação e contacto, os consumidores poderão pensar que há uma intenção de ocultar algo.
Podemos afirmar que há uma correlação direta entre a qualidade de apresentação de um website e o volume de negócios e contactos que produz. Na verdade, o custo de ter um mau website supera em muito o do investimento no desenvolvimento de um novo website. Noutras palavras, nenhuma empresa/organização se pode dar ao luxo de perder clientes interessados por causa da má impressão que o seu website lhes provoca.
Em vez achar que um novo website é uma maçada e dinheiro mal gasto, é urgente mudar essa atitude, pois só investindo num website de qualidade visual e de conteúdos é que poderá ver o retorno e lucro desejados.
Agora que agarrei a sua atenção, poderá pensar «É o meu website aborrecido? Estarei a perder visitantes?»
Muitos gestores e empresários tomam muito a peito o desenvolvimento do website do seu negócio ou organização. Muitos deles sentem que é um projeto pessoal e fazem refletir isso nas escolhas e decisões, sejam gráficas ou de conteúdos. Sentem ainda que sabem tudo sobre o seu negócio, mas, especialmente, sabem tudo sobre o que os clientes procuram, estando pouco abertos a sugestões. Então, esses websites agradam muito a alguns dos membros da organização, mas são absolutamente ineficazes na comunicação com os seus clientes e visitantes. Não quero ser deselegante nem muito duro. Já escrevi que, em certas situações, o olhar de quem está de fora é muito mais certo do olhar de quem está demasiado evolvido, pois o olhar daquele torna-se mais isento nas suas opiniões porque, sobretudo, não tem de provar nada, nem agradar a ninguém.
Então, avalie o seu site começando por observar a concorrência. Se o website da concorrência é elegante, tem conteúdos de interesse, é actual, fácil de navegar e o cliente é sempre o centro de tudo o que vê publicado, então esse é o exemplo de quem está no caminho certo! E se há um abismo a separá-los, é sinal que tem de investir no seu.
Há uma ferramenta fantástica, e gratuita, chamada Google Analytics. É verdade que pode, num primeiro olhar, parecer muito intimidante lidar com toda a informação que ele fornece. Mas há indicadores que são simples de compreender e que podem ajudá-lo a tomar as melhores opções para o seu website, tal como o tempo médio de estadia em determinadas páginas, a taxa de rejeição – isto é, visitantes que saem sem fazerem nada no seu website –, ou as páginas que as pessoas abandonam mais rapidamente.
Pode ainda fazer um exercício simples que é colocar-se na pele de um cliente. Elabore um conjunto de perguntas e veja se encontra as respectivas respostas no website. Comece por responder:
«Onde está localizada esta empresa?»
«O que produz / que serviço fornece?»
«Qual a sua filosofia?»
«Acredito no que dizem e na informação que disseminam?»
«Há mais alguém a usar este produto / serviço?»
«Consigo contactá-los?»
«Será que aqui encontro resposta para o meu problema?»
Consoante o tipo de negócio, pode acrescentar ainda mais perguntas; pode pedir aos seus colaboradores que elaborem uma lista das perguntas/críticas mais comuns que recebem dos clientes; ou pode pensar em contratar um consultor externo para testar o seu website e identificar-lhe os defeitos que estão a prejudicá-lo.
O investimento no on-line tem de ter continuidade, isto é, não pode pensar que agora que investiu num website não necessita de fazer mais nada. Pelo contrário, pois os visitantes e clientes estarão sempre a comparar o seu website com a concorrência ou com outros que vão encontrando na internet. Por isso, é fundamental que reserve uma parte do seu orçamento para melhorias e aperfeiçoamento do seu website, tendo em conta que de tempos a tempos necessitará de um novo – até para manter aquele factor UAU! nos seus clientes e mostrar que o negócio não está estagnado.
Investir corretamente no seu website é atrair mais clientes e realizar mais negócios.